quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Portugal tem dois milhões de hectares de terra abandonada"

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural afirmou hoje que Portugal tem cerca de dois milhões de hectares de terra abandonada e semi-abandonada, considerando que se trata de um recurso que não pode continuar a ser desperdiçado.

Rui Barreiro falava esta manhã na abertura do Congresso Internacional «Agricultura Urbana e Sustentabilidade», no Seixal, que vai juntar até sexta-feira cerca de 300 pessoas de vários países no Seixal.

«As estimativas apontam para a existência de dois milhões de hectares de parcelas de território abandonadas ou semi-abandonadas no país», disse acrescentando que essa situação mostra que «existe um recurso ao serviço do desenvolvimento do país que não está a ser utilizado».

«Isso significa desperdício, um luxo a que Portugal não pode dar-se», apontou.

Será preciso, argumentou, e aproveitando o facto de a agricultura estar cada vez mais na moda, «integrar nesta visão nos instrumentos de gestão do território do poder local».

Marques Mendes quer que governantes ponham as mãos na biomassa

"Só num país de doidos é que há um concurso que o Governo abre em Março de 2006 para 15 centrais de biomassa e cinco anos depois tem o concurso praticamente no papel", afirmou o gestor e antigo dirigente do PSD.

Luís Marques Mendes, administrador da Nutroton Energias, afirmou hoje que no domínio da energia "as prioridades de investimento precisam de ser reavaliadas", reclamando uma maior consideração do Governo português pela produção de electricidade a partir de biomassa.

Marques Mendes sublinhou hoje, num seminário da Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa e da Sociedade Rebelo de Sousa, que "o poder político não tem manifestado sensibilidade [para a biomassa], com excepção do actual secretário de Estado [da Energia, Carlos Zorrinho]".

O mesmo responsável, que tem dado a cara pelos interesses de várias empresas dedicadas à biomassa, lançou críticas ao actual Governo. "Só num país de doidos é que há um concurso que o Governo abre em Março de 2006 para 15 centrais de biomassa e cinco anos depois tem o concurso praticamente no papel", afirmou Marques Mendes.

Salvador Caetano quer mais apoios para transportes colectivos eléctricos

A Salvador Caetano, que detém a Caetano Bus – que ontem apresentou o seu primeiro autocarro eléctrico em Vila Nova de Gaia – reclamou mais apoios para os transportes colectivos eléctricos – a exemplo, por exemplo, dos apoios que já existem para os veículos eléctricos.

“Para reforçar a produção deste autocarro e para o desenvolvimento de outras soluções de mobilidade, é muito importante a existência de um apoio aos transportes colectivos eléctricos proporcional ao esforço já em curso para os veículos eléctricos de passageiros”, explicou ao Expresso José Ramos, presidente da CaetanoBus.

Ontem, durante uma cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro José Sócrates, José Ramos sublinhou ainda que o investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) é demasiado elevado para que esta seja unicamente uma aposta do sector privado, tendo apelado à aquisição de autocarros eléctricos por parte das empresas de transportes urbanos.

Já hoje, a presidente do conselho de administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) admitiu que a empresa poderá integrar, em breve, autocarros eléctricos na sua frota.

“A STCP é uma empresa que já deu provas que não é nada conservadora neste domínio. Há mais de dez anos adquiriu 75 autocarros a gás natural. Nesta altura tem já 255, sendo mais de metade da frota, o que significa que desde há muito é defensora das energias alternativas”, afirmou Fernanda Meneses, citada pela Lusa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Algas são convertidas em novo combustível

  Engenheiros químicos americanos desenvolveram um método para a conversão de algas comuns em butanol, um combustível renovável que pode ser usado em motores existentes.
  A nova descoberta pode certamente fazer carros funcionarem. O processo de conversão é eficiente e barato. Segundo os pesquisadores, o butanol tem muitas vantagens em relação ao etanol.
  O butanol libera mais energia por unidade de massa e pode ser misturado em concentrações superiores. É menos corrosivo e pode ser enviado através dos gasodutos existentes. Além disso, há a vantagem de sua fonte primária: diferentemente do milho, as algas não são demanda da indústria de alimentos, e podem ser cultivadas em praticamente qualquer lugar, não necessitando, portanto, de grandes extensões das valiosas terras agrárias.
  Mas a melhor qualidade do novo processo é que ele pode ser usado para tornar os rios e lagos mais saudáveis.


  A tecnologia pró-ambiente se beneficia e agrega maior valor a um processo que está sendo muito utilizado para limpar e oxigenar canais aquáticos dos EUA, removendo o excesso de azoto e fósforo provenientes de fertilizantes.
  A equipe cultivou algas em locais parecidos com “pistas” – depressões com normalmente 61 cm de largura e variando de 1,50 a 25 metros de comprimento, dependendo da escala da operação. As depressões são feitas de telas ou carpete, embora os cientistas afirmem que as algas crescem em praticamente qualquer superfície.
  As algas sobrevivem com nitrogênio, fósforo, dióxido de carbono e luz solar natural. Assim, os pesquisadores cultivaram as algas com o nitrogênio e a água dos riachos ricos em fósforo sobre a superfície de calhas. Eles tornaram esse crescimento ainda mais próspero fornecendo altas concentrações de dióxido de carbono.
  Governos municipais e estaduais, principalmente na costa leste, têm implementado em larga escala processos semelhantes a este nas chamadas “zonas mortas”, onde o excesso de azoto e fósforo tem matado peixes e plantas.
  Os pesquisadores colhem as algas a cada 5 a 8 dias. Depois que elas secam, são moídas em um pó fino, como meio para extrair carboidratos a partir das células vegetais.
  Carboidratos são feitos de açúcares e amidos. No projeto atual, a equipe trabalha com amidos. Eles tratam os hidratos de carbono com ácido e, em seguida, os aquecem para quebrar o amido e transformá-los em simples açúcares naturais.
  A partir daí, começa um processo de fermentação exclusivo, em duas etapas, no qual os organismos transformam os açúcares em ácidos orgânicos: butírico, lático e ácido acético.
  A segunda etapa do processo de fermentação se concentra no ácido butírico e sua conversão em butanol. Os pesquisadores utilizam um processo único chamado eletrodeionização, uma técnica desenvolvida por um doutorando.
   A técnica envolve a utilização de uma membrana especial que separa rapidamente e eficientemente os ácidos durante a aplicação das cargas elétricas. Ao isolar rapidamente o ácido butírico, o processo aumenta a produtividade, o que torna a conversão mais fácil e menos dispendiosa

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Produção de biodiesel no laboratório!


Depois de uma semana no laboratório, finalmente conseguimos fazer o nosso biodiesel!!! Vejam o vídeo que se encontra abaixo onde explicamos todo o procedimento.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sabias que...


... em 2007, dois britânicos viajaram do Reino Unido até Timbuktu, em Mali (África), usando biocombustível de chocolate?!


(Já ouvimos falar que o chocolate é muito energético, mas não sabiamos que chegava a tanto!)